[after giving some flowers to Bianca] See they're even fake so they'll never die.
Hoje vou falar um pouco dum dos filmes que mais mexeu comigo: "O Hotel". Bono teve a ideia. Juntou-se a Nicholas Klein, e saiu o argumento. Wim Wenders realizou. Os U2 fizeram a banda sonora. O resultado é algo complexo, estranho mesmo, mas admirável.
"O Hotel" é simultaneamente um filme sobre a anormalidade numa sociedade "normal" em que a informação abunda e esmaga, um filme sobre crime, sobre beleza, sobre o amor no seu estado mais puro, sobre inocência, redenção, liberdade, solidão e felicidade.
O filme tem alguns momentos que sobram (a personagem de Mel Gibson ainda está por perceber) mas tem outros que tornam o ecrã demasiado pequeno para o que se vê, que transborda duma forma tocante, quase poética. Vem-me à memória o diálogo na cama entre o inocente Tom Tom (fantástico Jeremy Davies) e a "pura" Eloise. Vem-me à memória a cena do piano (Peter Stormare brilhante). Vem-me à memória o comovente final. Vem-me à memória uma Milla Jovovich linda de morrer, que vive à margem duma sociedade hipócrita mas cai na vida de Tom Tom, como um anjo que passeia descalço pela calçada. O brilho da luz que emana da sua figura frágil mas formosa, cega Tom Tom e desperta-lhe o coração adormecido, porque ele não a julga, ele apenas a vê.
E depois, há a banda sonora. Acompanhados pela MDH Band, a b.s.o., maioritariamente dos U2, encaixa na perfeição no filme. O ponto alto curiosamente até acaba por ser "Satellite of Love" de Milla Jovovich...
No outro dia dialogava com um grande amigo sobre os "openings" dos filmes. Este é um dos meus preferidos. Aqui fica.
wow,
after i jumped
it occurred to me
life is perfect,
life is the best,
full of magic,
beauty,
opportunity...
and television...
and surprises,
lots of surprises, yeah.
and then there's the best stuff of course,
better than anything anyone ever made up,
'cause it's real,
it's you...
Depois de nos últimos 4 posts, ter feito referência a 2 dos 5 nomeados para o Óscar de "Melhor Filme" em 2003, hoje vou "pegar" noutro dos perdedores, mas que foi para muita gente o melhor filme do ano: "O Pianista".
Vencedor de 3 Óscares, é mais uma excelente obra (assim de repente vêem-me à memória mais 3: "A Lista de Schindler", "A Vida é Bela" e "Sem Destino") tendo como pano de fundo a II Guerra Mundial, o holocausto e a realidade com que se depararam milhões de judeus. O filme, até pelo tema que aborda, é muito tocante e tem no seu protagonista principal, Adrien Brody (venceu o Óscar de "Melhor Actor" com uma concorrência de peso (Nicholson, Cage, Lewis e Caine)!!) o verdadeiro suporte. Está soberbo na pele de um pianista que através da sua paixão, a música, tenta esquecer tudo aquilo que a vida lhe reservou. Não é também indiferente o facto do realizador, Polanski, ter nascido de pais polacos.
Fica o trailer desta história de sobrevivência e coragem, para recordar e não esquecer, porque podia perfeitamente ser a história de um de nós..
Vencedor de um Óscar da Academia em 2003 (teve 9 nomeações incluindo a de "Melhor Filme") eis um dos melhores filmes desse ano: "As Horas".
Com um elenco de luxo donde se destacam Nicole Kidman (ganhou o Óscar num papel onde está visulamente irreconhecível) e Ed Harris (tem aqui talvez o seu melhor trabalho até hoje, ele que já foi 4 vezes nomeado), mas onde estão ainda Julianne Moore ou Meryl Streep, este filme narra a história de 3 gerações de mulheres que têm em comum muito mais do que à primeira vista parece.
Excelente também a banda sonora dum filme bastante tocante, dirão uns, secante dirão outros. Eu sou dos do 1º lote. Adorei o filme e deixo aqui um, entre muitos, dos seus magníficos momentos.
Eis um dos grandes filmes que já presenciei este ano, "The Mist - Nevoeiro Misterioso".
Baseado numa obra de Stephen King o filme mostra-nos uma pequena vila onde após uma tempestade aparece um denso e misterioso nevoeiro. Mas aquilo que parece um "simples" nevoeiro é muito mais que isso.
Filme de terror (os seres do outro mundo estão muito bem conseguidos) que nos deixa enojados pela viscosidade e aspecto de tais seres, o que no entanto acaba por ser muito pequeno quando comparado com o que os outros seres (nós) somos capazes de fazer em situações extremas.
É um excelente filme com um final brutalíssimo que nos dá aquela sensação de ter levado um "murro no estômago" e que tem subjacente uma mensagem muito forte. Mesmo quando tudo parece perdido, há que manter a fé e acreditar, porque até mesmo nas situações mais complexas, como diria Eric Draven, não pode chover sempre...
Fica um pequeno trailer com narração do realizador.
Nomeado para 2 Óscares da Academia, em 2002 finalmente era transposto para o grande ecrã o meu super-herói de BD preferido: "Homem-Aranha".
E devo dizer que apesar de a qualidade ter vindo a descer conforme têm vindo a ser feitos mais filmes da saga (o último foi mesmo muito mauzinho) o certo é que este 1º filme foi bastante aceitável.
Com efeitos especiais q.b. (o 2º penso que já tem efeitos a mais) este filme tem mais história e entretém, que no fundo é o objectivo principal deste tipo de filmes.
Fica o trailer.
Nomeado para 10 Óscares da Academia em 2003 (não ganhou nenhum num ano em que venceu Chicago....), eis "Gangs de Nova Iorque".
É um excelente filme sobre a história de 2 gangs italianos e irlandeses, a meio do séc. XIX, em Nova Iorque, que mais tarde viriam a dar lugar à Máfia. Amsterdam Vallon (di Caprio) é um filho de um dos líderes dum gang que foi assassinado e que jura vingar a morte do pai.
As 10 nomeações têm razão de ser, porque este filme é verdadeiramente espectacular. Penso que falta ali qualquer coisa para o "golpe final", porque de resto o filme tem tudo. Uma excelente fotografia, banda sonora (com o tema principal a pertencer aos U2), um grande elenco (claríssimo destaque para di Caprio e Day-Lewis) e talvez o argumento seja o ponto menos forte.
Fica a excelente recriação final da cidade que nunca dorme, desde então aos dias de hoje.
Em 2006, uma curta-metragem dum desconhecido era nomeada para o Óscar da Academia, nessa categoria, e apesar de não ter ganho a estatueta, recebeu bastantes críticas positivas. A curta-metragem chamava-se "Cashback" e vinha sob o signo da "arte em movimento".
Dois anos mais tarde porém e pegando na mesma ideia, o realizador inclui a curta-metragem na totalidade no filme ao qual viria a dar o mesmo nome, Cashback, e que entre nós ganhou o nome "Bem-vindo ao Turno da Noite".
O filme relata a história de Ben, um estudante de Artes que após a ruptura com a namorada, começa a ter insónias. Não conseguindo encontrar solução para o tempo que parecia agora interminável, Ben decide candidatar-se a um turno de noite na caixa de um supermercado...
E é aqui que o filme começa em todo o seu esplendor. E se de repente conseguíssemos parar o tempo, congelar aquele momento de beleza que nos faz perder a noção de tudo o que nos rodeia? O filme na sua totalidade acaba por ter algumas situações algo forçadas (talvez devido ao facto de a ideia base partir duma curta-metragem), mas possui alguns dos mais belos momentos de cinema a que assisti nos últimos tempos. Tem cenas que são autêntica "arte em movimento" como o filme tanto apregoa. Há momentos que não há palavras para descrever aquilo que se sente ao visioná-los e é por isso mesmo que aconselho vivamente este filme a todos, mesmo aqueles a quem este pedaço de texto não tocou nem um bocadinho...
Fica uma pequenina amostra de um "filmezito" com grandiosos momentos.
"North Country - Terra Fria" foi nomeado para 2 Óscares da Academia em 2006 e é acima de tudo um filme de actores.
Com um excelente elenco onde se destaca uma extraordinária (e belíssima) Charlize Theron (teve aqui a sua 2ª nomeação tendo já ganho por "Monstro") o filme conta a hitória do 1º caso de assédio sexual levado a tribunal com sucesso, nos Estados Unidos. Como já referi, o filme assenta sobretudo numas interpretações, que o tornam bastante intenso e emotivo e que mostra como por vezes há força onde parece não haver nada.
Fica o trailer.
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